08 agosto 2006

Parece que AGORA é definitivo

O novo Teatro da Ospa será construído na bifurcação das Avenidas 1ª Perimetral e Edvaldo Pereira Paiva (Beira-Rio), ao lado da Câmara Municipal, no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho (Harmonia). O anúncio foi feito hoje pelo prefeito José Fogaça, durante entrevista coletiva no Paço Municipal, da qual participaram o presidente da Fundação Ospa (Fospa), Ivo Nesralla, e secretários do governo. A escolha foi feita depois de estudos técnicos por órgãos e secretarias municipais, em parceria com a Fospa.

Fogaça explicou que a decisão levou em conta fatores como acessibilidade metropolitana, qualificação da paisagem urbana e potencial turístico, além de um estudo preliminar do impacto ambiental e adequação ao padrão do índice de construção permitido no local. "A Prefeitura indicou a área em consonância com a Fundação Ospa. Entendemos que o projeto pode ser incluído no programa de revitalização do Centro, qualificando a área e oferecendo aos usuários uma obra que ficará por gerações", considerou Fogaça.

Um grupo de trabalho coordenado pela Secretaria do Planejamento Municipal (SPM), com a participação das secretarias municipais do Meio Ambiente (Smam), da Cultura (SMC), de Gestão e Acompanhamento Estratégico (SMGAE), do Turismo e da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), analisou nove áreas na orla do Guaíba como alternativas para abrigar a sala sinfônica da Ospa.

Depois de estudar o projeto arquitetônico com os índices de volumetria e dimensão da obra, estimada em 15 mil metros quadrados, a Prefeitura optou pelo local. "É uma oportunidade de aproximar a Ospa cada vez mais da população", considerou o presidente da Fundação Ospa, Ivo Nesralla, lembrando que a construção resultará no sétimo teatro sinfônico do mundo, exclusivo para concertos. Com cerca de 1,5 mil lugares, o novo Teatro da Ospa prevê, além da sala sinfônica, a construção de uma concha acústica para apresentações ao ar livre e estacionamento.

Um projeto de lei ordinária para concessão de direito real de uso, por se tratar de bem público de uso comum (parque), será enviado à Câmara Municipal pelo Executivo. Depois da apreciação do Legislativo, o projeto será submetido a procedimentos administrativos de aprovação, como o Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU) e o relatório de impacto ambiental.

Além de Nesralla, acompanharam o anúncio os secretários municipais do Planejamento Municipal, Isaac Ainhorn, da Cultura, Sergius Gonzaga, e de Gestão e Acompanhamento Estratégico, Clóvis Magalhães, e o vice-presidente da Fundação Pablo Komlós (entidade privada criada para viabilizar a construção do Teatro da Ospa), professor Oswaldo Leite.

(da página da Prefeitura Municipal de Porto Alegre)